Ranking: Veja quais são os 10 carros vendidos no brasil com mais problemas mecânicos em 2025

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Lançada no Brasil em 2008, a Chevrolet Captiva chegou com status de SUV premium, linhas robustas, boa posição de dirigir e um interior recheado de equipamentos. Na época, foi uma alternativa interessante para quem buscava algo acima da média, com motorização V6 potente e visual imponente, mas sem o preço elevado dos europeus.

Ela brilhou nos primeiros anos, conquistando motoristas que queriam conforto, torque e um carro com “cara de gringo” — afinal, o modelo era importado. Porém, o encanto passou rápido para muitos donos, que logo descobriram que por trás do volante havia um custo de manutenção bem mais salgado que o esperado.

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🔧 Ficha técnica — Chevrolet Captiva 3.6 V6 AWD (2008–2017)

ItemDetalhes
🚗 Motor3.6 V6 a gasolina, 261 cv
⚙️ CâmbioAutomático de 6 marchas
🛞 TraçãoDianteira ou integral (AWD)
Consumo médio7,5 km/l (gasolina)
🎯 0 a 100 km/h8,5 segundos (V6)
📦 Porta-malas821 litros
🛠️ Peso1.756 kg
💰 Preço médio usado (2025)R$ 45.000 a R$ 60.000

🚨 Principais problemas relatados pelos donos da Captiva

Apesar do visual atraente e da força do V6, a Captiva acumulou fama de ser um carro caro de manter e com histórico de falhas mecânicas relevantes. Veja os principais pontos críticos:

  • Superaquecimento do motor V6: muitos relatos de junta queimada, falhas no sistema de arrefecimento e necessidade de retífica precoce.
  • Câmbio automático com falhas: engates bruscos, demora para trocar de marcha e falhas eletrônicas são frequentes, especialmente nas unidades com uso urbano intenso.
  • Peças com preço elevado e pouca oferta: como o modelo foi importado, há dificuldade de encontrar peças específicas, e o valor costuma assustar.
  • Suspensão dianteira frágil: buchas e pivôs exigem manutenção constante, principalmente em vias esburacadas.
  • Consumo elevado: mesmo para os padrões de um V6, o consumo urbano beira os 6 km/l, o que pesa no bolso com gasolina em alta.

⚖️ Conclusão e veredito

A Captiva é um daqueles casos clássicos de “amor à primeira vista e dor prolongada no bolso”. Sim, é espaçosa, potente, tem presença e entrega um bom pacote de equipamentos — especialmente nas versões V6 AWD. Mas tudo isso vem acompanhado de uma manutenção complexa, custos acima da média e uma confiabilidade mecânica que deixa a desejar.

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Para quem busca um SUV robusto e está disposto a investir em manutenções frequentes e peças caras, pode até ser uma opção viável — mas consciente. Por outro lado, quem quer tranquilidade no dia a dia e baixo custo de manutenção, deve pensar duas vezes antes de se deixar levar pelo visual imponente da Captiva.

👉 Veredito final: um SUV com presença de sobra, mas que envelheceu com a conta mais alta do que o prometido. Vale pela força e espaço — se você estiver preparado para o custo da convivência.

Lançado no Brasil em meados dos anos 2000, o Peugeot 307 conquistou muitos fãs com seu visual moderno, dirigibilidade acima da média e pacote de equipamentos bem generoso para a época. Seja na versão hatch ou sedã, o modelo oferecia uma experiência europeia ao volante, com acabamento refinado e conforto digno de carros de categoria superior.

Mesmo hoje, é fácil encontrar quem ainda admire o design limpo, os bancos envolventes e a direção firme do 307. Sem contar que ele foi um dos primeiros da categoria a trazer ar digital, teto solar panorâmico e sensores de chuva e luminosidade em versões mais completas. Tudo isso por um preço bastante acessível no mercado de seminovos e usados.



Mas como todo carro que envelhece, nem só de qualidades vive o Peugeot 307…


🔧 Ficha técnica – Peugeot 307 2.0 16v Flex (2007)

ItemEspecificação
🚗 Motor2.0 16v Flex – 143 cv (etanol)
⚙️ CâmbioManual de 5 marchas ou automático
Consumo médio6,5 km/l (etanol) / 9,5 km/l (gasolina)
🛞 Suspensão dianteiraIndependente tipo McPherson
🪂 Suspensão traseiraEixo de torção com barra estabilizadora
🧰 Porta-malas420 litros (sedã) / 341 litros (hatch)
🏁 0–100 km/h10,1 segundos
⚖️ Peso1.265 kg

⚠️ Os problemas que mais incomodam os donos

Apesar das vantagens, o 307 coleciona reclamações recorrentes de proprietários e mecânicos. Muitos apontam que, com o passar dos anos, o modelo passou a exigir manutenção constante e, principalmente, cara — principalmente por conta da origem francesa e da dificuldade (e custo) de peças originais. Abaixo, os problemas mais frequentes:

  • Pane elétrica crônica: travamento de vidros, falhas no painel, acendimento indevido de luzes de advertência e mau funcionamento de módulos eletrônicos são relatos comuns.
  • Suspensão frágil: buchas, coxins e bandejas exigem troca em períodos mais curtos que o ideal, principalmente em cidades com asfalto irregular.
  • Sistema de arrefecimento sensível: vazamentos e superaquecimento em dias mais quentes já levaram muitos motores à retífica.
  • Câmbio automático AL4: nas versões automáticas, esse câmbio é conhecido por trancos, solavancos e desgaste precoce — especialmente se a manutenção preventiva for negligenciada.
  • Alto custo de peças e mão de obra especializada: ao contrário de concorrentes nacionais, o 307 exige peças importadas e atenção de oficinas mais especializadas.

📌 Conclusão: vale ou não vale a pena?

O Peugeot 307 ainda encanta pelo design, conforto e dirigibilidade, entregando uma experiência de carro médio com requinte europeu e uma lista de equipamentos que continua relevante. No entanto, seu histórico de falhas elétricas, desgaste precoce de componentes e câmbio problemático o colocam com justiça no ranking dos carros que mais dão dor de cabeça ao brasileiro.

Se você estiver de olho em um 307, o ideal é buscar por versões com histórico de manutenção impecável, de preferência com câmbio manual, e estar preparado para custos acima da média com peças e revisões. Como carro de entrada ou segundo carro para uso urbano leve, pode servir bem — desde que você saiba exatamente onde está pisando.

🔧 Veredito final:
Um carro que entrega muito quando está em ordem — e cobra caro quando não está. Coração francês, mas manutenção de alemão. Pense bem antes de levar pra casa.