Ranking: Veja quais são os 10 carros vendidos no brasil com mais problemas mecânicos em 2025

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O Volkswagen Jetta 2.0 TSI das gerações entre 2011 e 2014 é, à primeira vista, um sedã médio com alma esportiva. Ele chegou ao mercado brasileiro como uma das melhores opções para quem buscava desempenho com conforto e sofisticação sem ir direto para o segmento premium. Seu motor turbo, herdado do Golf GTI da época, é um dos grandes atrativos — entregando respostas rápidas e aceleração digna de hot hatch. Além disso, o Jetta sempre trouxe bom espaço interno, acabamento superior e aquele jeitão de carro bem acertado para rodar firme na estrada.

Mas… nem tudo são flores.

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Apesar de toda a ficha técnica promissora, o modelo acabou entrando na nossa lista dos carros com mais problemas mecânicos — e o motivo principal tem nome e sobrenome: câmbio DSG.


📋 Ficha Técnica — VW Jetta 2.0 TSI DSG (2011–2014)

  • Motor: 2.0 TSI turbo, 4 cilindros
  • Potência: 200 cv @ 5.100 rpm
  • Torque: 28,5 kgfm @ 1.700 rpm
  • Transmissão: DSG automatizada de 6 marchas com dupla embreagem
  • 0 a 100 km/h: 7,2 segundos 🚀
  • Consumo médio: 8,6 km/l (cidade) | 12 km/l (estrada) ⛽
  • Porta-malas: 510 litros 🧳
  • Nota de segurança (Latin NCAP): 5 estrelas ⭐⭐⭐⭐⭐

⚠️ Principais problemas relatados

Apesar de todo o pacote esportivo e bem equipado, o grande vilão da história é o câmbio DSG de dupla embreagem. Embora seja tecnologicamente avançado, ele passou a ser sinônimo de dor de cabeça para muitos donos — especialmente nos primeiros anos de fabricação.

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Entre os principais problemas estão:

  • Trepidações e engates bruscos já com quilometragens abaixo de 40.000 km;
  • Falhas eletrônicas na mecatrônica do câmbio, gerando mensagens de erro e travamentos;
  • Alto custo de reparo: a substituição do módulo mecatrônico ou da embreagem pode facilmente ultrapassar R$ 10 mil em oficinas especializadas;
  • Vida útil abaixo do esperado para um carro com proposta de rodar bem e com conforto.

Essas falhas mancharam a reputação do modelo no mercado de seminovos. Embora a Volkswagen tenha promovido alguns ajustes e atualizações em anos posteriores, os modelos até 2014 seguem sendo apontados como os mais críticos nesse aspecto.


Conclusão e veredito

O Jetta 2.0 TSI DSG é, sem dúvida, um sedã empolgante de dirigir. Ele entrega performance de esportivo, tem presença forte nas ruas e oferece o típico refinamento alemão em materiais e acerto dinâmico. É um carro que encanta logo no primeiro test-drive.

Porém, o câmbio DSG das primeiras versões é um fator que não pode ser ignorado. Se você está de olho em um exemplar usado, é essencial verificar o histórico de manutenção, checar se já houve troca da embreagem dupla ou do módulo eletrônico, e até buscar versões mais novas ou manuais (se encontrar).



💡 Veredito final:

Compre com os olhos bem abertos. O Jetta 2.0 TSI pode ser um achado no mercado de usados — mas se o câmbio falhar, o barato pode sair (bem) caro.


O Jeep Renegade Diesel, lançado em 2015, chegou com o selo da tradição off-road da marca americana e rapidamente caiu nas graças dos brasileiros. Com visual robusto, bom pacote de equipamentos e tração 4×4 de verdade, ele se destacou como uma das raras opções com motor diesel abaixo de R$ 150 mil — um diferencial importante em um mercado dominado por SUVs flex.

Outro ponto positivo do Renegade Diesel é o seu desempenho em trilhas e estradas de terra. O conjunto formado pelo motor 2.0 Multijet aliado ao câmbio automático de nove marchas entrega força e estabilidade em terrenos difíceis, superando muitos concorrentes que só têm “cara de aventureiro”.

Mas nem tudo são flores. Apesar dos predicados, o modelo acabou acumulando um número elevado de reclamações mecânicas com o passar dos anos — e é por isso que ele aparece em nossa 5ª posição do ranking.


🛠️ Ficha técnica: Jeep Renegade Diesel 2.0 4×4 (2015–2020)

  • 🚗 Motorização: 2.0 turbodiesel Multijet
  • ⚙️ Câmbio: Automático de 9 marchas (ZF 9HP)
  • 🧭 Tração: Integral (4×4 com seletor de terrenos)
  • 🐎 Potência: 170 cv a 3.750 rpm
  • 🔧 Torque: 35,7 kgfm a 1.750 rpm
  • Consumo médio: 9,4 km/l (urbano) / 11,2 km/l (estrada)
  • 🏁 0–100 km/h: Aproximadamente 10 segundos
  • 💰 Preço médio de seminovo (2025): R$ 78.000 a R$ 100.000

🚨 Principais problemas relatados

Com o tempo, começaram a surgir reclamações consistentes de proprietários — especialmente nas versões 2015 a 2018 — que enfrentaram manutenções frequentes e reparos caros. Os principais problemas incluem:

  • Câmbio automático de 9 marchas: apesar de moderno, o câmbio ZF mostrou-se sensível a falhas eletrônicas e trancos em trocas de marcha, exigindo reprogramações ou substituições prematuras;
  • 🔋 Bateria e sistema Start-Stop: o sistema de parada automática do motor gerou queixas de desgaste excessivo da bateria e falhas inesperadas no funcionamento;
  • 🧊 Superaquecimento do motor em uso severo: especialmente em estradas de terra com longos trechos em baixa velocidade;
  • 🛠️ Peças caras e mão de obra especializada: o custo de manutenção do motor Multijet e da tração integral ainda assusta mesmo após a popularização do modelo;
  • 📉 Desvalorização acima da média: o histórico de problemas mecânicos e o custo de manutenção impactam diretamente na revenda.

📌 Conclusão: vale a pena apostar no Renegade Diesel usado?

O Renegade Diesel é um SUV valente, confortável e ideal para quem realmente precisa de um 4×4 para encarar terrenos difíceis — ele cumpre o que promete na trilha, no barro e na lama.

No entanto, se o seu uso for basicamente urbano ou rodoviário, os custos de manutenção, os problemas recorrentes no câmbio e o consumo acima do ideal tornam a escolha menos racional. Além disso, há opções no mercado com histórico mais confiável e manutenção mais amigável para o bolso.

🔍 Veredito final:
Se você busca um Renegade Diesel usado, fuja das versões 2015–2017 e prefira as unidades mais novas, com manutenção comprovada e histórico limpo. Pesquise bem e, se possível, leve a um mecânico de confiança antes de fechar negócio. É um carro que pode ser excelente — mas apenas se estiver em dia.